Há dias encontrei este texto [http://sunnydot-blog.blogspot.sg/2015/05/o-que-muda-em-nos-quando-emigramos.html] que me levou a pensar.
Só aí já ganhou pontos.
E chego à conclusão óbvia: concordo com a autora. Ora bem, se nos expomos a outras culturas, a outras mentalidades, não é natural que mudemos? Mas há um senão; nesta peça parte-se do pressuposto que no nosso ambiente, com as nossas pessoas, nada muda e aí não concordo! Acho que estamos sempre em mutação, porque vamos aprendendo com cada experiência vivida, com cada nova pessoa que cruza o nosso caminho, independentemente da pessoa falar chinês ou cabo-verdiano. E é tão bom!
Volto a casa e está tudo igual mas tudo diferente.
O contra nesta minha teoria é que a cada mutação e por muito que continuemos a gostar das nossas pessoas, a encantar-nos com as suas personalidades, sinto o afastamento inegável de certas pessoas que me eram tão queridas. Esforço-me constantemente por partilhar pedacinhos de mim e por sorrir a todos os seus bocadinhos na esperança que a distância nunca seja tão grande que deixe de se sentir. Longe mas perto!
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